sexta-feira, 8 de maio de 2015

Ansiedade de Separação






Este tema é tão díficil para as mães (e pais) como para os bebés.





Ao desmistificar a angústia (...e sentimento de culpa...) que se sente quando saímos todos os dias tornamos o momento da separação mais fácil e o do reencontro mais feliz.

... mesmo quando eles ficam no lugar mais seguro do mundo (mesmo quando é o colo da nossa mãe)...

Os bebés até aos 36 meses não têm noção do conceito temporal o que implica que para eles só há dois momentos no tempo: agora ou nunca.
Assim, não há necessidade de ficarmos angustiados se o choro persistir quando ao tentarmos confortar o bebé dizendo "A mamã vem já" ou "ficas aqui mas a mãe volta, é só até às tantas horas" ele continua a chorar. Os bebés não fazem ideia do conceito de "Tempo".

A necessidade de um filho pela sua mãe é uma necessidade básica de sobrevivência (como comer ou dormir) e não há nada que possa substituir o colo seguro da mãe. Quando o bebé está cansado, magoado, chateado, a sua primeira necessidade para conforto e segurança é a sua mãe.

Mas verdade seja dita, o bebé não necessita da mãe durante o tempo todo. Apenas não é a mesma coisa quando o conforto é dado por outrém. Já diz o povo: Mãe há só uma!

Assim é recomendado que até, mais ou menos os 36 meses, o tempo passado longe do bebé seja o menor possivel, ou seja, a recomendacao estende-se até que a criança comece a compreender o conceito de tempo.

O Bom é inimigo do Óptimo e sabemos que todas as mães no século XXI têm responsabilidades além da maternidade por isso o que é esperado é que todos à volta do bebé façam o seu melhor para que ele cresça saudável e feliz. Sendo necessário deixar o bebé várias horas por dia, podemos ter alguns cuidados para minorar e compensar a separação.

1. O bebé deve ficar com alguém que conheça bem e em quem confie para não se sentir inseguro ou assustado para adormecer ou ao acordar.

2. Se fica afastada do seu bebé 8 horas por dia certifique-se que nas restantes 16 horas passa tempo de qualidade com ele e faz parte das suas rotinas e actividades. Por vezes este é um esforço extra mas que compensa na obtenção de um vínculo saudável e na relação mãe-filho.







3. Se consigo presente, ou não, todas as necessidades do seu bebé forem supridas, ele torna-se feliz e seguro, o que implica que se torna um bebé sociável e que pode acompanhá-la para todo o lado. Isto não quer dizer que nunca haverá problemas mas se as necessidades do seu bebé forem respeitadas (refeições, sestas, carinho) será um bebé de quem todos gostarão de ter por perto desde o primeiro ano de vida.

Sabemos que o conceito de tempo está a ser interiorizado quando a criança começa a compreender o significado das palavras "ontem", "hoje", amanhã" e quando é a própria que manifesta vontade de ficar com outras pessoas ou de passar mais tempo a brincar longe e sem pedir a intervenção da mãe.




sexta-feira, 1 de maio de 2015

Estimular, brincar e aproveitar o primeiro ano de vida!


A convivência com os pais além de estreitar um vínculo sólido que permanece toda a vida, é uma das melhores formas de estimular o bebé.

Dos 0 aos 3 meses
Neste  início de vida as expressões faciais são fundamentais. 
Isso não quer dizer os bebés entendam as expressões como tristeza ou de alegria. 
No entanto, os recém-nascidos já são capazes de reconhecer a boca, o nariz, os olhos e seus movimentos. Por exemplo, olhe o bebé nos olhos e sorria tranquilamente, em breve, o seu bebé devolverá o sorriso. Além de prender a atenção por alguns momentos este sorriso é muito importante para estreitar o vínculo afectivo e iniciar o contacto social.
Dos 3 aos 6 meses
A partir desta idade, a criança já vai controlando alguns movimentos corporais. Assim para o estimular pode mostrar e oferecer-lhe brinquedos coloridos e com sons para o bebé aprender a agarrar. 
Os sons e as cores vivas potenciam a estimulação sensorial.
Dos 6 aos 9 meses
Neste período desenvolvemos a atenção do bebé. 
Nesta idade o bebé adora as brincadeiras do "esconde esconde" ou do "cu-cu". Esconder e mostrar caras, objectos, expressões, além de o divertir os pais vão deleitar-se com as gargalhadas provocadas no bebé.
Também aprender a agarrar passa para outro patamar. Ou seja, em vez de dar aos bebés o que devem agarrar, podemos deixar diferentes brinquedos e objectos adequados à idade para o bebé os procurar e agarrar voluntariamente. 

ATENÇÃO: Evitar objectos pequenos que podem causar acidentes (ingestão ou aspiração de corpos estranhos). Nesta idade os bebés levam tudo à boca!!! Essa é a sua forma de começar a perceber o mundo e porque se inicia a erupção dentária.
Dos 9 aos 12 meses
Ao aproximar-se o ano de idade os bebés estão aptos a desenvolver a capacidade de resolução de problemas. Uma forma de se estimular essa capacidade é incentivá-los a procurar objectos escondidos no seu campo visual. Por exemplo colocar um brinquedo e colocar um paninho por cima e será uma felicidade quando o bebé retirarem o paninho para encontrar o brinquedo. 
Outra aquisição que podemos iniciar nesta idade é a linguagem. Para isso é necessário que os pais conversem com os filhos. Ao falar com o bebé, após algum tempo os bebés vão começar a soltar alguns fonemas como resposta. "pa", "ma" são os mais frequentes que repetem durante toda a "conversa". Para estimular a socialização as expressões faciais são muito importantes e, assim, devemos adequar a nossa expressão facial e não verbal ao que estamos a dizer.
Tudo a seu tempo
É importante lembrar que cada bebé é único e tem o seu próprio tempo para as aquisições. O objectivo é ensinar e divertir-mo-nos a nós e ao bebé. Assim, ao interagirmos se o bebé não responder imediatamente ao que seria esperado por nós não há problema. 
Estamos perante um ser humano com vontades e capacidades específicas. Pode acontecer que naquele momento o bebé não esteja com vontade de brincar ou que tem o potencial mas ainda não está preparado. 

Na hora certa, no seu tempo, às vezes quando menos esperamos, ele vai surpreender.


quinta-feira, 23 de abril de 2015

A Hora da Sesta e a Luta contra o Sono

A Sesta. Zzzzzzzz..... 
Está comprovado que até os adultos beneficiam com uma sesta.... O que não fará um bom soninho pelas crianças?!

No entanto, a sesta é uma fase de sono diurno que pode interferir com o sono nocturno.


Conforme a criança cresce, o número de horas em que a criança se mantém acordada e bem disposta aumenta. Um recém nascido só consegue ficar acordado de 1 a 2 horas, enquanto uma criança de 2 anos consegue ficar até 7 horas acordada antes de precisar de uma sesta. Depois dos 4 ou 5 anos as crianças conseguem passar o dia todo sem necessidade da sua sesta.


Para serem restauradoras, as sestas devem durar (no mínimo) 1 hora depois dos 3-4 meses. Antes, o padrão de sono é muito imaturo e enquanto os recém nascidos, geralmente, dormem em ambientes barulhentos e com actividades à volta, conforme eles crescendo os ambientes barulhentos e claros são distracções que interferem com o adormecer.

Idade e tempo médio que crianças aguentam acordadas e bem dispostas
recém nascido
1 - 2 horas
6 meses
2 - 3 horas
12 meses
3 - 4 horas
18 meses
4 - 6 horas
2 anos
5 - 7 horas
3 anos
6 - 8 horas
4 anos
6 - 12 horas
(estes valores são médias e como tal as variações são comuns e esperadas)

Conforme o dia passa e aparece a pressão do sono, a criança fica mais irritada e chorosa porque sem o descanso da sesta o resultado é uma batalha na hora de dormir. Temos uma criança exausta, rabugenta e que não consegue adormecer, não importa o quão cansada esteja!

Este efeito pode ser potenciado por vários factores como uma noite mal dormida (déficit de sono prévio), stress, mudança na rotina, visitantes, desconforto ou dor, doenças e outros.


NOTA: uma criança muito exausta, em vez de adormecer facilmente, luta contra o sono e não consegue um sono nocturno com uma boa qualidade ou quantidade!



Os bebés não têm maturidade para reconhecer o sono, simplesmente sentem um mal estar que não sabem identificar, e não sabem como resolver o problema (ou seja, dormindo).
Ao não saber adormecer, a linguagem é o choro. 
Cabe-nos a nós, guiá-los (como nas outras actividades). O nosso objectivo é transmitir a serenidade e segurança que o momento de adormecer necessita. 
Não esquecer que  os bebés são especialmente sensíveis ao nosso estado de espírito. Ou seja, o nosso humor afecta as nossas crianças e o mau humor é contagiante, especialmente, em situações de stress e cansaço.

O que fazer para evitar “a luta contra o sono”?
Esta luta é um ciclo vicioso: Quanto menos sono nos momentos apropriados e de duração adequada, mais dificuldades nos sonos seguintes. 

A melhor estratégia é a prevenção: Invista na qualidade da sesta proporcionando um ambiente calmo, apropriado ao sono (ambiente escuro e com sons estáticos  (
repetitivos e cadenciados como lenga-lengas e canções de embalar). Estes conduzem ao sono profundo o sons


Gráfico de nº de horas de sono de acordo com a idade dividido em sestas e sono nocturno



















terça-feira, 14 de abril de 2015

O Sono e as Crianças (2)

Do ínicio:
O Sono é uma necessidade básica do Ser Humano.

Um período adequado de sono é necessário para o descanso das crianças ...e dos pais... desde o nascimento. O sono é fundamental para um desenvolvimento adequado (durante o sono são libertadas hormonas cuja função é estimular o crescimento).

Os períodos de sono dependem da idade e estado de maturação de cada criança. Os adultos adormecem sozinhos mas as crianças não têm essa maturidade. 
Assim, a primeira mensagem é que o sono também se educa.

A higiene do sono necessita de um ritual que se repete dia após dia da mesma forma que as refeições ou a hora do banho. O ritual do sono implica, obrigatoriamente, serenidade e segurança que devemos transmitir às crianças e, deve ser rotineiro e repetitivo.

O Ritual:
1. Nos pequenos lactentes deve incluir contacto corporal como embalo, amamentação ou outro. O processo inicia-se quando os seus olhos se fecham, a respiração fica irregular. Esta é a altura do "sono leve" e em que tentamos transferi-lo para o berço e, invariavelmente, o bebé acorda...


Porquê? Acorda, porque não está completamente adormecido e está mais atento ao nosso contacto do que nunca (Tem de se sentir seguro)
O que fazer? Esperar (cerca de 20 minutos para o pousar no berço) até que o sono seja profundo: o bebé pára de sorrir, a respiração torna-se regular e superficial e os músculos relaxam (os punhos abrem-se e os braços e pernas ficam “pendurados”).

2. Os bebés têm ciclos de sono curtos. Ou seja, por períodos de 10 minutos mais ou menos de hora em hora o bebé volta à fase de sono leve e este é um período propenso a despertares. Muitos bebés  acordam se houver algum estímulo desconfortável (fome, sede, barulhos, fralda suja). Se ele não acordar, voltará ao sono profundo. Alguns bebés precisam de ajuda para adormecerem novamente entre os ciclos de sono.

3. Nos primeiros meses de vida o bebé está totalmente dependente mas a sua habilidade para comunicar as suas necessidades é mínima. A fome, a dificuldade respiratória ou um ambiente frio acordam rapidamente o bebé, esse é o seu mecanismo de defesa.

4. Conforme o tempo vai passando e o bebé vai crescendo a maturidade do sono vai-se conseguindo. 

Na prática: 

primeiros 3 meses: raramente dormem mais que 4 horas seguidas e quando acontece existe a indicação de acordar o bebé de 3 em 3 horas no primeiro mês e até aos 3 meses não prolongar o período de jejum por mais de 6 horas mesmo que isso signifique ter de acordar o bebé para mamar. Eles dormem um total de 14-18 horas por dia. 
- entre 3 e 6 meses: a maioria fica acordada por períodos maiores durante o dia e podem dormir até 6 horas seguidas durante a noite (e isso é ‘dormir a noite toda’).
Aqui entra a educação do sono. Há que ensinar o bebé a distinguir o dia da noite, ou seja, os sonos longos devem ser cumpridos durante a noite com pequenas sestas durante o dia (para os pais que têm de trabalhar durante o dia isto é muito importante para não ficarem cansados e exaustos por noites mal dormidas há muitos meses).
- entre os 1 e os 2 anos: as crianças atingem a maturidade do sono até o final do primeiro ano, mas muitos ainda acordam após o ano de idade. Outras causas levam-nos a acordar durante a noite, como ansiedade de separação e pesadelos, a aquisição de autonomia motora ou uma alimentação desiquilibrada.


(Continua)

zzzzzzz.... ???


Escrever sobre o sono das crianças revelou-se tão díficil como, por vezes, adormecê-las.
Por isso vamos indo devagarinho e por partes. 
Com serenidade e sem pressas como para embalar suavemente o bebé num sono tranquilo...

quarta-feira, 8 de abril de 2015

zzzzzzzz... O Sono e as Crianças (1)



Para começo de conversa não há nada como mostrar o optimo!

No entanto, todos sabemos que "o Bom é inimigo do Optimo"... assim devemos estabelecer regras e concessões.
(Continua)

terça-feira, 7 de abril de 2015

Proteção Solar de bolso


Proteção Solar (3) ...Apesar do Aviso Amarelo do IPMA há que manter o optimismo!

Aplicação do protetor solar:
- de forma uniforme e não no sentido circular.
- área por área incluindo as pregas e as orelhas.
- após aplicação aguarde cerca de 15 minutos antes do início da exposição ao sol e 30 minutos antes da imersão na água.
- reaplicar cada 2 horas de exposição solar e, sempre após a saída da água.

ATENÇÃO: Cobrir a pele com vestuário e chapéu é mais importante do que aplicar fotoprotetores – os tecidos também têm Factor de Proteção Solar (FPS).

Tecidos
FPS
T-shirt molhada
11
T-shirt seca
16
Lycra molhada
24
Lycra seca
35

Indispensável para a exposição solar:
Roupas leves, frescas, largas (Hoje já há roupas especiais para oferecer a máxima proteção contra a radiação UV)
Chapéu ou boné se estende para a face, orelhas, nariz e pescoço.
Óculos de sol, com proteção contra os raios UV
Evitar o sol entre as 11 e as 16 horas.
Beber muita água (para evitar a desidratação)

Os cuidados devem ser cumpridos em qualquer lugar onde a criança ficar exposta ao sol, como parques, quintal de casa, piscina, etc. Estes cuidados são simples e não requerem grandes sacrifícios, portanto não há desculpas que justifiquem a falta de cuidados.

NOTA: Ficar à sombra reduz em até 75% a exposição solar e se a sua sombra no chão for menor que você deve ir para a sombra.

SITUAÇÕES ESPECIAIS:
Dias nublados: os raios solares perigosos atravessam as nuvens e a neblina.
Luz reflectida: A luz do sol é refletida na areia, no cimento e na água, e atinge a pele, mesmo à sombra.





07 de Abril - DIA MUNDIAL DA SAÚDE


quinta-feira, 2 de abril de 2015

Hoje é Dia Internacional do Livro Infantil




"Aprender é a única coisa de que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende"
Leonardo da Vinci

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Proteção Solar (2)


Agora com propriedade, baseada em acontecimentos de hoje: Está BOM!...

1.      Até aos 6 meses:
Faça passeios curtos. Pela manhã, até 10h ou, à tarde, após 16h. Usar sempre chapéu ou boné e roupas leves e frescas. Abaixo dos 6 meses a recomendação é de que os bebés não devem frequentar as praias e a utilização de protectores solares deve ser criteriosa, somente sobre orientação do Pediatra.

2.      A partir dos 6 meses e até aos dois anos:
É necessário um cuidado extra a partir desta idade, uma vez que, a maioria das brincadeiras acontecem ao ar livre.
Escolha um protetor solar composto por filtros físicos, pois é mais seguro para esta faixa etária.

3.      Crianças maiores que 2 anos:
O protetor solar indicado ao público infantil deve levar em consideração as características da pele da criança.

Os protectores solares constituem apenas um complemento de protecção – aplicados em todo o corpo da criança, sobretudo nas áreas mais expostas, com fator de protecção acima de 30, de preferência os que contêm filtros minerais e que sejam resistentes à água.

(Continua)

segunda-feira, 30 de março de 2015

Proteção Solar (1) ...Apesar de me sentir enganada pelo IPMA...

Ainda não chegamos aos 20º e quem espreita são as nuvens mas as férias da Páscoa cheiram a sol e mar. O tema da semana é a Proteção Solar.

Simple, is simply the best!

Os pais e educadores devem dar o exemplo: a exposição solar de uma criança depende das atitudes e práticas dos seus prestadores de cuidados.


A Proteção solar é como escovar os dentes todos os dias ou como tomar banho. Estabelecer a regra, precocemente, é muito mais fácil. Ao tornar-se uma rotina, esta permanece até à adolescência, a época de maior exposição ao sol (75% da exposição solar acumulada durante toda a vida ocorre até os 20 anos de idade).
O sol produz uma radiação invisível chamada de radiação ultravioleta, que pode ser dividida em duas principais partes: UVA e UVB. A radiação UVB tem maior intensidade entre as 11 e as 15 horas e é a responsável pelas queimaduras solares e, consequentemente, pelo cancro de pele. A radiação UVA ao longo do dia também tem o seu efeito na pele causando manchas e envelhecimento.


É, por isso, muito importante proteger as nossas crianças de uma exposição solar incorrecta.
(Continua)

sábado, 28 de março de 2015

O bom tempo convida...

A Primavera chegou com uma semana de atraso...


Mas parece que vai cheirar a Verão... E por falar em Verão:



Já cheira a sol e mar.



terça-feira, 24 de março de 2015

Regras de Ouro (2)

6. Brincar! Brincar! Brincar!

Se não brincarem  quando são crianças, por experiência própria, sabemos que não será quando crescerem. Brincar com as crianças é um investimento. É um momento precioso para conhecer e educar. Além do divertimento, da brincadeira temos a oportunidade de conquistar a confiança e a amizade deles, ao mesmo tempo que, ensinamos e ajudamos a entender e a aceitar conceitos como perder, dividir e esperar.

 7. Escutar, além de ouvir, o que as crianças tem a dizer!
Conflito de Gerações (e não estou a falar apenas de adolescentes). 
As crianças são uma nova geração e muita coisa mudou desde o berço até à Universidade. É bom prestar atenção ao que eles têm a dizer, aos seus argumentos (em qualquer idade) e não ser “narrow-minded”, entender o lado delas (mesmo se não concordamos). Estabelecer diálogo é fundamental para construir uma relação de confiança
ATENÇÃO: A posição final é dos cuidadores e se discorda do ponto de vista dos seus filhos, pode e deve impor sua palavra.
8. Use a força da voz e do olhar!

Uma voz firme e um olhar nos olhos impõe respeito.

Os nossos filhos gostam de nós como nós gostamos deles. Assim, repreender desde o primeiro momento com o tom de voz e o olhar firme, não se esquece. Uma “palmada” dura o momento e passa, a criança habitua-se e acaba por achar que “oh só isto? não vem mal, faço na mesma”. Aprenda a falar e a olhar para se impor aos seus filhos. 
Dica: Chame a atenção das crianças para a importância de olhar nos olhos.
9. Sem stress!
Temos de preparar crianças para o futuro mas devemos ensinar a lidar e não causar “stress”. Não exagere na quantidade de actividades extra-curriculares das crianças. 
Nem 8 nem 80… 
Nem promover o desporto do século: “mapling”, nem os trabalhos forçados ;-) 

Dica: brincar é importante para o desenvolvimento porque é uma forma, única, de aprender. NOTA: no que envolve tecnologia informática, BRINCAR, é um conceito relativo.
10. Responsabilidades!
A felicidade das crianças não reside na facilidade ou preguiça. 
Imagine que não tem forma de se exprimir… é o que acontece quando as crianças só têm a obrigação de comer e dormir… Para serem felizes, você não é preciso poupá-los de todos os esforços e fazer todas as suas vontades. Ensine-o, desde cedo, a ter um pouco de autonomia e responsabilidade. Para se entender o valor, há que perceber o esforço de ser o próprio a conquistar. Ver Regra 5 (Arrumar após desarrumar, seguir um esquema para chegar a um objectivo. Por exemplo: pode brincar com qualquer brinquedo mas tem de os arrumar todos quando antes de iniciar outra tarefa). Assim, ele vai aprender a dar valor a coisas e actividades.



domingo, 22 de março de 2015

Regras de Ouro (1)

Das múltiplas angústias de se ter um "ser" a nosso cargo, educar é a RAINHA:
Aqui vão algumas dicas para ajudar:

1. Quem manda?
A minha avó costumava dizer: "Quem dá o pão, também dá a educação” Nunca esquecer que nós sabemos o que é melhor para eles… quanto mais não seja porque já passamos por lá. J

2. Decisões definitivas!
Só se confia em quem não hesita. As crianças podem gritar, chorar, espernear… ao recuar perde-se respeito e autoridade e isso impede que aja uma figura que é um pilar (os pilares são firmes, não abanam)

3. Quem é responsável pela Educação?
A escola ensina, a babysitter toma conta, mas quem é o responsável pela formação e os princípios dos nossos filhos? NÓS! Porque é aos pais que vão recorrer, e são quem os ama incondicionalmente, para os ajudar quando forem adultos, em todos os momentos, inclusive nos momentos de ERRO. Assim, é obrigação dos pais não ser permissivo e ser claro a ensinar a diferença entre o certo e o errado.

4. Definir limites!
“A minha liberdade termina quando começa a do Outro”. Esta é uma regra fundamental a ensinar desde bebé quando começa a interacção com os outros.  Conviver com os amigos, professores e até familiares o NÃO é tão natural “como a sua sede”.
Por mais que ele chore, insista ou tente a chantagem emocional (eles aprendem a faze-la, rapidamente). Afinal, o “não” é uma constante da vida e como não podemos protege-los nem controlar o mundo é bom que sejam educados a ouvi-lo, assim, vai ser mais fácil quando crescerem.

5. Rotinas!

As rotinas promovem Segurança.
É bom ter limites e horários para as actividades. Saber com o que se pode contar ajuda, miúdos e graúdos. Assim, há tempo para tudo. É obrigatório estabelecer a hora de dormir, de brincar e estudar. Atenção: tudo o que demais é exagero! A sugestão é, apenas, organizar o dia para que nos asseguremos de que tudo o que se acha importante para o crescimento, desenvolvimento e educação fica cumprido nas actividades do dia.